Jogar, ou não Jogar? Eis a dúvida cruel!

Devo arriscar, ou permitir que o destino decida meu avatar?
Dedico meu tempo a explorar esse caminho incerto de conquistas,
Ou deixo passar, sem forjar essa trajetória nos pixels reais?

Promessas de experiências que o jogo antecipa,
Valerá a pena, ou será que trará consequências, talvez, desse prazer simulado?
Não posso jogar de qualquer maneira,
Cada comando deve ser executado com uma destreza disfarçada.

Não subestimo o impacto, não vejo como uma simples missão,
Cada fase passada, uma história, emoção, desafio, é um mapa a ser explorado.
Recordações que não posso esquecer da memória,
Caminhos trilhados, prontos para serem revividos no próximo save.

Talvez arrisque, talvez me desconecte,
Ilusões que persistem, como um respawn insistente.
Cada escolha pode trazer sua lição,
Boa ou ruim, só saberemos ao pressionar o botão de ação.

A dificuldade não reside no medo do bug,
E sim no receio de saber que, se falhar, não haverá checkpoint a ativar.
O que foi feito não tem retorno, permanece gravado no disco.

A escolha é difícil, não pelo temor do game over,
Mas pela consciência de que, se não der certo, não há continue a ser acionado.
Uma história encerra, sem chance de restart,
Como um jogo encerrado, uma vez, sem mais nem menos, apenas um quit.

Mas deixo claro, que este texto, sem dúvida alguma,
Não trata de videogames, é uma história além da tela, além da espuma.